O desembargador-corregedor do Tribunal de Justiça de Goiás, Marcus da Costa Ferreira, defende que as empresas globais de internet sejam reguladas por limitações a serem definidas por leis brasileiras no Congresso Nacional. As chamadas “Big Techs” hoje possuem pouca responsabilidade em crimes cometidos por intermédio de suas plataformas.
Marcus Ferreira concedeu entrevista ao repórter Lucivan Machado, do Painel DM, após a reunião dos vereadores de Anápolis. O grupo de parlamentares visitou o corregedor a fim de busca celeridade na sequência de investigações do Caso Anápolis na Roda.
Por ter suspeita de envolvimento do prefeito Márcio Corrêa, o caso foi remetido do TJ-GO a fim de que autorize ou não a continuidade das investigações.
“Se existir indício de participação de autoridade, a investigação fica por aqui e prossegue. A ação penal vai ter um trâmite muito próximo, mas ao invés de ser julgado por um juiz, será tomada por um colegiado de desembargadores”, explicou.
Para Costa Ferreira, as fake News representam “um problema gravíssimo que nós enfrentamos”. “É uma indústria da boataria que tem o poder de acabar com a reputação das pessoas. Há pessoas que acreditam em tudo que está na internet. As pessoas que fazem isso estão ocultas. Isto constitui crime”, concluiu