Para a promotora Adriana Marques Thiago, está claro que há “indícios de participação e envolvimento do investigado Márcio Aurélio Corrêa” na coordenação das postagens dos alvos de ataques dos perfis Anápolis na Roda.
Em seu despacho, concordando com o envio do pedido investigação e prosseguimento do trabalho da Polícia Civil, a promotora sinaliza como argumentos como “a presença de grupo de WhatsApp denominado “Café com pimenta”, do qual participam os investigados LUIS GUSTAVO e DENILSON, além do referido Prefeito”.
“Em análise técnica preliminar do aparelho telefônico IPHONE 15 PROMAX, IMEI nº 355364284205839, de propriedade de LUIS GUSTAVO SOUZA ROCHA, foram identificados indícios de participação e envolvimento do investigado”, escreve.
“Neste grupo”, prossegue a promotora em sua explicação, “há mensagens atribuídas a MARCIO AURELIO CORREA com os seguintes dizeres: “bora soltar essa no Anápolis na roda 3”, o que sugere possível instigação ou direcionamento de conteúdo publicado nos perfis investigados”.

Adriana Marques Thiago ainda destaca a avançada tecnologia usada para a perícia dos aparelhos celulares. “Insta ressaltar que os dados digitais analisados foram extraídos por meio do Relatório Automático de Evidência(s) Digitais(s), gerado pelo software MATERIALIZADOR DE EVIDÊNCIAS DIGITAIS E INFORMÁTICAS – M.E.D.I. V.1.2, desenvolvido pelo CyberGAECO do Ministério Público do Estado de Goiás, conforme Códigos Hashes das evidências”.
Agora, caberá à juíza Marcela Caetano, da 5ª Vara Criminal de Anápolis, a decisão de determinar o envio do pedido feito pelo Grupo Especial de Investigação Criminal (Geic) para prosseguir com as investigações contra o prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa.