Chama a atenção o cuidado técnico com que os delegados do Grupo Especial de Investigações Criminais (GEIC) conduziram toda a investigação que chegou até a presença do prefeito Márcio Corrêa (PL) no grupo “Café com Pimenta”.
Para atestar a autenticidade de todo o material, foi usado um método como garantia de integridade que é reconhecido pelo ordenamento jurídico brasileiro, e cuja tecnologia é compartilhada em todo o mundo como a mais avançada de todas.
O Materializador de Evidências Digitais e Informáticas é vista como “extremamente segura”. Os dados são apresentados conjuntamente de seus valores de hash MD5, SHA-1 e SHA-256[7], sendo este último padrão o mais seguro existente, recomendado pelo NIST (Nacional Institute of Standards and Technology) do Governo dos Estados Unidos da América e utilizado para verificar transações de blockchain, além de assinaturas eletrônicas.
Conforme enaltece o relatório policial, “nunca houve nenhuma falha de segurança quanto a ele. A título de exemplificação, a possibilidade de colisão (de dois arquivos apresentarem o mesmo hash SHA-256) é de 1 em 2 elevado à 128 ou uma em 340 undecilhões (340 seguido de 36 zeros)”.
“Assim”, conclui o relatório, “o presente relatório é um anexo que visa garantir, quando apresentado junto com os vestígios, a integridade da evidência coletada, garantindo que ela é exatamente a mesma coletada”.