Conforme apuração do Grupo Especial de Investigações Criminais (GEIC), feita através do uso do software MEDI (Materializador de Evidências Digitais e Informáticas), o grupo liderado pelo prefeito Márcio Corrêa para determinar ataques por intermédio do perfil Anápolis na Roda chegou a reunir 800 arquivos no momento que o secretário de Comunicação, Luís Gustavo Rocha, foi preso.
O Anápolis Diário teve acesso exclusivo à integra da investigação remetida ao Tribunal de Justiça de Goiás, pedindo autorização para prosseguir com as investigações. Isto porque Márcio Corrêa, como prefeito, goza de prerrogativa de foro.
Apesar da prisão também de Elyssama Aires, ela não integrava o grupo. O terceiro membro era o jornalista Denílson Boaventura, ex-assessor de comunicação do deputado Amilton Filho (MDB) e, no momento da prisão, diretor de Comunicação de Andreia Rezende (Avante), presidente da Câmara Municipal e irmã da Amilton.
Entre os 800 arquivos, há vídeos, fotos e arquivos de documentos. Uma curiosidade sobre o grupo formado pelo trio para alinhar estratégias e ataques é que mesmo com o suposto sigilo necessário, o grupo de whatsapp não tinha a opção “mensagens temporárias” ativada e tinha até mesmo aviso de chegada de mensagens. O conjunto foi decisivo para permitir que a polícia acessasse à integra dos diálogos.