O empresário anapolino Sérgio Hajjar entrou com um pedido junto ao Tribunal de Justiça de Goiás para se tornar “assistente” na ação em que a Companhia de Desenvolvimento Econômico (Codego) pede autorização para interromper o fornecimento de água da empresa Aurora EADI.
O interesse de Sérgio Hajjar não é novo e é facilmente explicado: ele tem construído um histórico de denúncias e tentativas de impedir que a Aurora se instale em Anápolis. Hajjar é ex-sócio do Porto Seco Centro-Oeste e hoje sua família é proprietária da estação aduaneira.
O Porto Seco Centro-Oeste perdeu a licitação da Receita Federal para a Aurora em 2018 na cidade de Anápolis. E desde então, Sérgio Hajjar assumiu a frente em ser o principal perseguidor da empresa.
Desta forma o “voluntarismo” do empresário não é questão de uma boa ação, mas sim de um interesse estratégico de manter a empresa de sua família funcionando sem a devida legalidade formal, uma vez que o Porto Seco Centro Oeste só está operando porque a Aurora não consegue, junto à Prefeitura de Anápolis, obter o Alvará de Funcionamento, apesar de todos os documentos terem sido entregues.
CONTROLADORIA
Como um cidadão exemplar de olho na legalidade das ações de empresas que se instalam na cidade, Sérgio Hajjar ainda investe contra a Aurora no município de Anápolis. O mesmo documento enviado ao TJ-GO também foi remetido à Controladoria Geral do Município com forma de embasar a criação de novas dificuldades para a instalação da empresa na cidade.
Ainda sem qualquer explicação objetiva e comprovada, o prefeito Márcio Corrêa (PL) tem resistido a dialogar com a empresa ou mesmo atuar junto ao seu corpo de assessores a fim de contribuir pela celeridade da instalação da empresa na cidade.