No dia 13 de março, o prefeito Márcio Corrêa (PL) divulgou uma série de vídeos compartilhados em seu perfil no qual apareciam obras inacabadas e mal feitas atribuídas à Saneago em Anápolis.
Segundo afirmou no momento, na sua visão a empresa teria “passado de todos os limites”. A crítica era direcionada especificamente às empresas terceirizadas que prestam serviço para a estatal goiana no município. Ao final da sequência de imagens e vídeo, Márcio Corrêa ameaçou: “na segunda (feira) tem decreto”.
A segunda-feira seguinte chegou, mas, com ela, não apareceu nenhum decreto ou medida formal enérgica. Ao contrário disto, outras pautas surgiram e, somente ontem (27), Márcio Corrêa se reuniu com representantes da Saneago.
Conforme o próprio gestor relatou nas redes sociais, o encontro foi “tenso” e de portas fechadas para evitar a “exposição” das cobranças feitas por resultados e soluções aos problemas.
Só que horas mais tarde, Corrêa voltou à carga contra a empresa goiana, desta vez, fazendo duras acusações como a prática de “crime ambiental e de Saúde Pública”. Novamente, Corrêa prometeu à população: “não vamos aceitar este tipo de atitude”.
O que é aguardado agora é que as medidas formais mais duras possam surgir no horizonte das relações entre a empresa goiana e a Prefeitura de Anápolis. Seja na forma do tal “decreto” ou com alguma outra ação agressiva a fim de enquadrar a Saneago.