A Aurora da Amazônia, empresa de logística vencedora da licitação da Receita Federal para atuar no Porto Seco de Anápolis, está empacada em um impasse: saber qual é a demanda da Prefeitura de Anápolis para conseguir o alvará de funcionamento na cidade.
Em entrevista ao radialista Jairo Mendes, no programa “Jornal da Tarde” da Rádio 105,7 FM na última segunda-feira (10), o representante da empresa Carlos Heinrich Andrade, explicou em qual estágio está o processo de instalação da empresa e o que falta para o início das contratações para começar a atuar.

“Fizemos todas as adequações desde 2018, quando vencemos a licitação. O processo passou por questionamentos e todos foram saneados. Agora queremos saber da Prefeitura o que falta para movimentarmos a economia do município”, explica.
Andrade questiona a postura do empresário Sérgio Hajjar, ex-integrante do quadro societário do Porto Seco Centro Oeste, que perdeu a licitação em 2018. Hajjar, que atua também diretor da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (ACIA), segundo Carlos Andrade, atua para dificultar a instalação da empresa. É de Sérgio Hajjar grande parte das denúncias formalizadas contra a Aurora da Amazônia.
“Não parece estranho que um diretor da Associação Comercial de Anápolis esteja trabalhando com denuncismo para impedir que uma empresa se instale em Anápolis”? – questiona o representante legal da Aurora da Amazônia, Carlos Heinrich Andrade.
Em seguida, o representante da empresa faz um pedido ao próprio Hajjar. “Eu faço um apelo público ao senhor Sérgo Hajjar, como membro e diretor da Acia: nos ajude a superar estes obstáculos. A Prefeitura não apresenta quais são as pendências que a gente precisa superar. Meses e meses e a gente não obtém resposta da Prefeitura. Nos ajude a saber o que precisa ser feito”
Carlos Andrade revela números sobre a Aurora da Amazônia. A empresa, que atua no Porto Seco de Sorocaba e é responsável pela unidade do estado do Amazonas, já investiu R$ 100 milhões na sua planta logística e espera gerar até 200 empregos diretos e até mil indiretos.
“Será que o empresário acorda um dia e pensa ‘vou investir R$ 100 milhões num município e depois eu vejo o que vai dar?’. Será que é prudente pensar que isso faz sentido?”, provoca o advogado.
Andrade destaca que todas as etapas do processo já foram superadas. “Passamos por uma licitação aprovada, cujos questionamentos foram transitados em julgado e que foi validada pelo TCU [Tribunal de Contas da União]”, diz. Ele agora aguarda o retorno de Márcio Corrêa (PL) para avançar na instalação.
“Temos esperança que o prefeito tenha na Aurora um grande marco do avanço econômico de Anápolis”, finaliza.