Após reportagem do Anápolis Diário (AD) sobre a reunião em que o Conselho Municipal de Saúde (CMS) não somente acatou a chegada de uma pauta de última hora solicitando autorização para aumentar o preço das próteses cardíacas, mas também aprovou o pedido, Jonas Neto, presidente do CMS decidiu se manifestar.
“Este é um rito que a própria Gestão Roberto Naves adotou. O assunto ganhou contornos políticos. Não tenho nada com a briga de Roberto e Márcio”, disse, ainda que o assunto da reportagem e da entrevista versasse sobre qualquer discussão política.
REGIMENTAL
Neto explica que a inserção de pauta é um mecanismo regimental previsto em lei. “Todos os secretários podem fazer inclusão de pauta de última hora. Neste caso específico, a secretaria solicitou inclusão, levou ao plenário e foi aprovado de forma unanime”, pondera.
Jonas Neto revela ao AD que chegou a corrigir os valores apresentados pela secretária municipal de Saúde, Eliane Pereira. Segundo ele, o valor pedido por ela era de R$ 1,2 mil e que foi ele quem fez as contas e apresentou que faltavam os R$ 19 de reajuste.
“NADA A ESCONDER”
O presidente da CMS destaca, ainda, que o vereador José Fernandes (MDB), que fez uma defesa sobre o reajuste, usou da palavra “como uma pessoa qualquer tem direito na reunião” e que não foi ele a prestar explicações em nome da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).
“O plenário aprovou a complementação. A fala foi feita pela secretária Eliane Pereira e pela diretora Raquel Tolentino”, disse Jonas Neto, acrescentando o nome da Diretora de Assistência à Saúde.
Questionado sobre o que especificamente disse o vereador José Fernandes, Neto disse que precisava “escutar o áudio para saber o conteúdo”.
Ao longo da entrevista, de cerca de 25 minutos, Jonas Neto frisou por ao menos três oportunidades, que não teria “nada a esconder”, ainda que em nenhum momento isto fosse colocado em dúvida.